*Esse conto é uma viagem, algo longa reconheço, totalmente ficcional.. Exatamente por isso é algo que nunca aconteceu, mas que de certa forma esta sempre acontecendo. Agradeço todas as críticas. Boa leitura.
Quando nosso barco desatracou de Santos nenhum dos tripulantes podia imaginar os fantásticos eventos que se sucederiam nos dias e meses e anos seguintes. Muito menos eu.
Éramos pouco mais de 200 militares de diferentes idades, patentes, perfis e origens sociais. Todos estavam empolgados por ser, pelo menos para a maioria de nós, a primeira viagem pelo pacífico. Durante os primeiros dias de viagem tudo transcorreu dentro da mais absoluta normalidade para um grupo de militares em uma missão de exploração, ajuda humanitária e pesquisa. A cadeia de autoridade sempre muito clara, a rotina rígida e a seriedade no cumprimento dos deveres eram constantes. Nossas horas de folga também eram bastante comuns. Esportes, televisão e as brincadeiras repletas de referências a homossexualidade na qual todos queriam parecer mais machos do que os demais. Qualquer descuido com uma piada de duplo sentido ou uma passada de mão boba e a “zoação” de viadagem era geral; porém sempre em tom amistoso.
No final do primeiro mês veio o evento que mudaria completamente nossas vidas. Um problema de comunicação, seguido de algumas decisões erradas, e nosso gigantesco navio saiu completamente da sua rota e acabou encalhando próximo a uma belíssima ilha.
Nos primeiros dias não houve maiores preocupações, afinal éramos profissionais treinados e tínhamos equipamento de ponta e a maioria teve apenas ferimentos leves. Nos dias que se seguiram, entretanto as coisas foram de mal a pior. Descarregar o barco parecia o mais óbvio. Foi o que fizemos. Toda a carga destinada a ajuda humanitária e os equipamentos não essências foram transferidos para a ilha na esperança de que uma vez mais leve o barco desencalhasse. Definido que pela manhã faríamos os esforços finais para voltar a navegar os oficiais ordenaram nosso desembarque e o acampamento na praia. A decisão nos pareceu um certo exagero. Durante a madrugada, porém uma tempestade inesperada de grandes proporções levou ao afundamento do navio. De manhã víamos desolados ( e aliviados pela ordem de deixar o navio) apenas um pequeno pedaço ainda sobre a água.
Durante os próximos dias as coisas foram se complicando. Sem condições de recuperar o navio e sem os equipamentos de comunicação as esperanças de resgate e retorno iam minguando. A comida que tínhamos levado para a praia também não durou muito e logo começaram as incursões pela floresta em busca de água e mantimentos. Os feridos mais gravemente não resistiram e a medida que a luta pela sobrevivência se acirrava a cadeia de comando se quebrava e a cordialidade dava lugar a discussões e lutas cada vez mais violentas.
Não demorou e estávamos reduzidos a animais lutando pela sobrevivência. Os mais fortes e habilidosos na luta e manejo das armas, independentemente das patentes, se transformaram em líderes fortes dispostos a matar para manter seu comando e o controle sobre os poucos recursos que a ilha oferecia ou ainda disponíveis nos conteiners na praia.
Dois grupos rivais se formaram e dentro de cada um uma nova hierarquia se cristalizava bem como uma divisão de trabalho que permitiu não apenas a sobrevivência mas também alguma alegria e divertimento para os sobreviventes agora transformados em uma nova comunidade. O comando do grupo, e dos subgrupos, em geral era decidido de forma violenta já que antiga estrutura de ordem nada valia naquele mundo perdido. Os mais tímidos, fracos, ou mesmo simplesmente os que queriam evitar encrencas acabavam se submetendo e aceitando papeis subalternos. Um novo equilíbrio se formou e a sobrevivência parecia garantida.
Os seres humanos, entretanto parece não se contentar em apenas sobreviver. Não tardou e as antigas brincadeiras voltaram agora em um novo cenário e com um tom mais sério. As consequências das disputas sobre quem era mais macho não eram mais apenas simbólicas. Algo novo se avizinhava.
Em uma noite clara depois de uma boa caçada organizou-se uma festa com direito a uma espécie de vinho de frutas feita por um dos marinheiros que morara no interior e conhecia a técnica. Não faltou música e os que já tinham tendências homo logo estavam dançando de uma forma sensual que em outro contexto não lhes seria possível e formando pares. Os líderes em principio pensaram em reprimir fortemente, mas também haviam bebido e dadas as condições extraordinárias apenas advertiram para que os novos “casais” fossem discretos e não permitissem que seu “divertimento” atrapalhasse o convívio com os demais, as tarefas diárias e sobretudo a capacidade de luta caso fosse necessário lutar com o grupo rival.
O fato de sabermos que alguns estavam transando de verdade (ainda que entre si) parece ter acirrado a tensão sexual que pairava no ar. Para a maioria logo a masturbação já não bastava e até mesmo soava algo indigno de homens viris que sobreviveram a tamanho desafio. Quase todos agora se permitiam cogitar a hipótese de transar com algum colega. Como cabe a cultura masculina viril e militar o problema não era bem transar com um homem. O problema era saber quem ia comer e quem ia dar. Ser passivo, em especial nesse contexto, é coisa de maricas, de covardes, de fracos, enfim de mulheres. Essa cultura só acirrava o problema e as investidas dos mais “ativos” sobre os que aparentavam ser mais frágeis não raro terminava em brigas sérias, porém em alguns deu certo. Os líderes de nosso grupo decidiram que brigas por esse motivo seriam severamente punidas a partir dali. Não podiam permitir que a ordem recém instaurada fosse ameaçada por brigas passionais.
Os banhos de mar ou rio que tomávamos, via de regra, nus assumiram a partir dai outro significado, se transformaram em espaço de observação, paquera e até de conquista, não sem alguma tensão.
Eu nunca tivera muito interesse por sexo e, portanto não via razão para assediar alguém e me arriscar em alguma briga desnecessária. Já havia muito com o que se preocupar. Meu sossego, entretanto não duraria muito mais.
Nunca fui o tipo grande e forte. Relativamente franzino e gordinho sempre tive poucos pelos, na verdade nada além das pernas púbis, e uma bunda bonita segundo as namoradas que tive antes do naufrágio. Em um dia de banho um dos colegas se aproximou sem que eu visse e passou a mão na minha bunda dizendo algo como “puta que pariu que rabão, quem será que ta comendo heim? “ e caiu na risada. Tomado de raiva e pela necessidade de defender minha honra saltei sobre ele e o esmurrei com força. Muito mais forte o grandalhão se recuperou e também me acertou sem piedade. Os encarregados da ordem logo nos imobilizaram e em minutos estávamos diante do chefe principal de nosso grupo. A regra era clara. Um mes de solitária para os dois. De nada adiantaram meus argumentos de que não começara nada.
A solitária, que consistia de uma gaiola minúscula, era terrível por razões físicas mas sobretudo pela absoluta ausência de contato humano. Recebíamos apenas um refeição por dia que era praticamente jogada para que não falássemos com ninguém. Os primeiros dias foram até razoáveis, mas não tardou para que a solidão e as condições terríveis de sol e chuva me fizessem pensar que iria enlouquecer.
Ao fim da primeira semana, porém o responsável por me trazer a comida não mais a jogou, mas trouxe-a ate mim. Não disse nada. Mas o fato de ver alguém de perto já era um alivio. No décimo quinto dia falou comigo algumas amenidades e me deu noticias do que ocorria no acampamento. Outras brigas aconteceram com colegas “como eu” e o número de isolados crescera. Perguntei que queria dizer com isso e ele me explicou que os caras não assumidos mas com menos pelos, aspecto mais gentil e papo mais sofisticado haviam e tornado alvo de assédios que terminaram em brigas. Ao final da terceira semana me contou que os chefes haviam concluído que era preciso fazer algo. Que de fato éramos vistos como “filés” e que coisa que os próprios líderes pareciam também reconhecer. Achei tudo muito estranho e um medo terrível tomou conta de mim.
Não queria mais ter de brigar e passar semanas isolado. Não podia deixar de me defender, pois seria tomado como bichinha e a fraqueza podia levar a algo pior. Era óbvio que minha vida corria perigo e que a qq momento um dos brutamontes mais afoitos poderia me atacar sem chance de resistência ou mesmo fuga.
Uma noite fui chamado pelo guarda que fora solidário comigo enquanto na solitária. Me disse que um dos chefes tinha uma proposta pra mim. Fui ouvi-lo. Havia um pequeno grupo quando cheguei. Notei que eram justamente os que haviam sido assediados como eu. Temi. O líder principal apareceu e disse ter uma proposta. Nós teríamos proteção se concordássemos. Escutei atento. Ele continuou e explicou que a tensão que nos envolvia não podia continuar e que algo precisava ser feito. Como a grande maioria já estava com sua “situação” resolvida havia apenas dois focos principais os “brutamontes” e nós os mais frágeis fisicamente. Disseram que a força podia controlar um tempo os grandões, mas eles só nos respeitariam de fato se os matássemos ou feríssimos, mas isso não era nem plausível nem permitido. Por fim veio a proposta. Estávamos sendo observados pelos principais lideres, que ate então tinham se mantido fora das brincadeiras entre os homens, mas que já não aguentavam mais. Por outro lado não ficaria bem que eles assumissem ficar com “homens” . Resumindo. Terciamos de virar “mulheres”.
Alguns gritaram, praguejaram, cuspiram... outros como eu ficamos apenas calados. A alternativa era a constante ameaça a nossas vidas e a eventual violação por parte dos mais fortes. Para o bem do grupo os lideres ofereciam algo que não só nos preservaria a integridade, mas poderia ajudar a manter a ordem no nosso grupo nos tornando mais fortes no combate ao grupo rival. Sabíamos que tensões similares ocorriam la tb.
Um dos médicos do navio que estava entre os líderes tomou a palavra e disse que o carregamento de ajuda humanitária e os equipamentos de pesquisa era tudo que precisavam para o “projeto”. Havia vários lotes com doações de mulheres ricas paras mulheres de regiões mais pobres e além de roupas, tecidos, maquiagem, maquinas de costura, perucas havia também camisinhas até anticoncepcionais. Deram-nos uma semana pra pensar. E seja porque as as coisas foram orquestradas ou por ser essa de fato a situação foi uma semana de muita insegurança e medo. Decidi aceitar. Outros fizeram o mesmo.
Fomos então retirados do grupo e levados para um contenier que fora transformado em alojamento. O médico e um dos gays de primeira hora (que descobrimos havia sido cabeleireiro e maquiador antes de se alistar obrigado pela familia) nos receberam com alegria. O doutor nos explicou que precisávamos tomar os anticoncepcionais nas doses e recomendadas e que a Laila (nome do cabeleiro) nos ensinaria o resto. Havia uma angustia no ar, talvez por de alguma forma estarmos com nossa decisão admitindo publicamente que os valentões tinham razão e que no fundo estávamos também com muito desejo por sexo (quem sabe por mais) e que o tipo de sexo que desejávamos não era exatamente o que os machoes queriam.
Nos meses seguintes permanecemos isoladas recebendo o treinamento e o tratamento adequados. Escolhemos novos nomes. Escolhi Marina dada a situação. Aprendemos tudo que uma menina precisa saber para fazer-se bela e agradar seu homem. Depilação, maquiagem, andar, vestir-se além de conselhos sobre o tipo de sexo que nos esperava. Quando percebemos não apenas nossa aparência havia mudado radicalmente. Eu, por exemplo, tinha agora mais quadril, cintura mais delicada e seios médios, voz mais delicada e aguda, meu cabelo crescera e ficara loiro; mas nosso pensar e sentir eram distintos. Eu iria descobrir em breve o quanto.
Os lideres passaram a nos visitar e era impressionante como já não se dirigiam a nós como seus antigos soldados. Laila sorria ( e nos tb ) ao ve-los do mesmo jeito que ficavam diante das mulheres outrora...sem jeito, querendo agradar, querendo conquistar. Nos desejando.
Uma noite houve um espécie de encontro no qual fomos apresentadas. Debutamos. A tensão era grande, mas consegui me conter agir com a naturalidade esperada. Um dos líderes veio falar comigo e disse que estava encantado. Era nosso antigo tenente coronel, homem duro, mas justo. Sabia que era uns doze ou treze anos mais velho que eu, uns dez centímetros mais alto do que eu. Desde sempre mantinha ótima forma física. Afirmou em voz grave e serena que podia me oferecer proteção e condições que não eu teria de outra forma. Para minha surpresa não exigiu resposta imediata. Foi um cavalheiro. Nunca imaginei que aquilo fosse possível naquelas condições. Recebi outras cantadas, mas o chefe (antigo Tenente Coronel) Otávio não me saia da cabeça. Na noite seguinte perguntei a Laila e ao doutor se já estava pronta e me disseram que sim. So teria de continuar tomando os anticoncepcionais, mas estavam trabalhando em uma planta que descobriram na ilha que daria os mesmo efeitos sem os colaterais.
Otavio me buscou na noite seguinte vestindo sua farda de gala. Eu vestia um tubinho preto bem curto, estava de cabelo relativamente curto, mas bem feminino, brincos, maquiagem bem mulher fatal, calcinha de renda e sutiã preto. Talvez pelo efeito dos hormônios meu pênis dininuira muito o que tornou muito fácil esconde-lo na calcinha dobrando-o para baixo. Obvio que estava de salto. Levei em minha bolsa tudo que uma menina precisa.
A casa de Otávio era simples muito parecida com nossas casas coletivas, mas ele além de morar só tinha uma decoração um pouco melhor. Percebi que havia flores na casa. Adorei o que vi. Jantamos e por fim ele me pediu um beijo. Disse-lhe que era tudo muito novo pra mim e ele com calma me abraçou me dando um beijo na testa. Adorei aquilo e cedi a seu beijo na boca. Nunca tinha beijado um homem, mas depois de tudo que passara e nas condições que estava adorei de verdade. Suas mãos me percorreram. Sua boca me tocou os ombros e suas mãos chegaram ao meu bumbum de maneira agressiva, mas terna. Gemi. Isso parece telo acendido mais e eu me sentia tocada por mil mãos e uma boca voraz. Logo vi que meus seios eram reais e muito sensíveis. Me virou e encostou na parede. Temi, gemi de novo. Senti que ele subia meu vestido. Arredou minha calcinha. Eu agradecia mentalmente pelas dicas de Laila. Me sentia segura, estava limpa e perfumada. Me mordiscou. Soltei um gritinho. Ele arredou minha calcinha e sua língua passeou no meio das minhas nádegas. O salto alto fazia com que minha bunda ficasse ainda mais arrebitada. Rebolei. Ele adorou.
Me lambeu assim por um tempo que nem lembro mais. Eu gemia, suspirava, soltava gritinhos .... tudo parecia ter efeito ainda mais afrodisíaco sobre ele. Seus dedos me invadiram. Gritei. Ai...ele perguntou se doía. Eu disse – foi so o susto. Ta gostoso. Ele continuou. Me tomou nos braços e me levou pra cama. Me jogou de bruços. Levantou mais meu vestido e colocou um travesseiro debaixo da minha cintura. Tremi. Gelei. Nunca fizera isso. Não sabia se dizia ou não. Temia desagradá-lo e perder meu protetor. Resolvi ser sincera. Pedi calma, pois era virgem. Ele riu e perguntou se era serio. Minha expressão sincera o convenceu e ganhei um beijo apaixonado. Senti quando ele derramou gel na minha bundinha... não tão pequena ok..brincou com os dedos me deixando com muito tesão e cada vez mais relaxada.
Deitou-se sobre mim e me beijou a nuca. Fiquei arrepiada como nunca ficara. Meu pênis não dava sinal de vida dentro da calcinha, mas eu nunca me sentira tão excitada. Senti seu membro no meio das minha bunda. Temi. Ele fez um shhhhhh.... e disse que ia com calma..que se doesse ele parava. Obedeci. Chupei seus dedos enquanto sentia a cabeça do seu membro túrgido começar a invasão. Lembrei dos conselhos de Laila... Fiz força pra fora. Ajudou, mas era muito apertado e eu gemi. Ele parou. Virou meu rosto e me beijou longamente. Quando viu que estava mais relaxada entrou mais. Soltei um gritinho. Parou de novo. Mais beijos.... de repente sinto seus pelos pubianos na minha bunda...mal podia acreditar que entrara tudo. Ele não era o tipo dotado, era mais pra normal, mas era um pau másculo, bem duro . Fiquei uns segundos parada e tentei rebolar um pouco. Não doeu como eu esperava. Pelo contrario o tesão foi enorme. Ele percebeu e começou a entrar e sair de mim com força. Veio mais dor, mas tb mais prazer. Ele dizia coisas lindas e palavrões entremeados. Percebia que havia tanto tempo que ele não ficava com ninguém como eu. Senti seu suor. Sua boca, seu peso...e qdo aumentou a velocidade das penetrações sabia que ele ia gozar...o que eu não sabia e que eu iria gozar tb.... ao me sentir inundada por seu leite quente não resisti ao que imaginei fosse uma vontade de fazer xixi...não era...meu pênis mole expeliu uma enorme quantidade de gozo que não acreditei ser possível.
Abraçada com ele naquele momento de carinho e sentindo seu gozo escorrer de dentro de mim já sabia que não seria mais apenas Marina, eu agora era a Marina Leite.
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